Doces Almas

J O Ã O  L A I A
 
   

 

DOCES ALMAS, volteiam na penumbra cinzenta e na luz quebrada pela cortina baça deste ozono que teima em não subir, detendo-se a pairar pelo horizonte (desmaiado,...) que a vista alcança.

O sonho espreguiça-se, estendendo os braços, tentáculos deste polvo enleado que a mente representa, nestes pensamentos (obscenos, taciturnos, apreensivos,...) que me param o corpo, qual letargia apetecida de mais um dia, de mais uma hora que passa. As sensações vão e vêm, alteração constante do estado de espírito. É a alegria de um amor senso (paixo, erótico,...), é a paz de uma relação a dois, é tristeza de algo..., é prazer de fazer um filho...

O sol brilha, a água o reflecte... a água reflecte, os olhos cegam... e nesta sensação pareço ficar.

Paz de espírito, tranquilidade, sossego, amor... sinónimos que não o são, mas que no fundo se equivalem nesta hora conturbada, nesta hora de apelo, a uma nostalgia que confunde e tudo tolhe.

Branco, preto, cinzentos que tonam o sentimento, para tudo levarem, para tudo ficar...

... ò maturidade, que avassalas, e tudo racionalizas à passagem dos anos..., restam as memórias, sobra a recordação, mas vai-se a força, a vitalidade, daquela idade livre de teennager que amadurece ao ritmo da ganga coçada.

 
     
RABISCOS

GRATO
COIMBRA
QUANDO
DOCES ALMAS
12 JANEIRO 1985
ERAM
PRETO E BRANCO
BOLOTAS
GABARDINA I
18 ABRIL 2012
CAIS D'EMBARQUE
MÃOS ALGEMADAS
PARA "TI", ... PARA "VÓS"
PREFÁCIO
ALBATROZ
MÃOS
...


home

@
joao.laia@sapo.pt
   
rabiscos - pequenos trechos da vida  -  copyright: jlaia.org | jlaia.com | all rights reserved